— O caso do Shai e do Halliburton são casos muito interessantes porque foram jogadores que tiveram uma curva de desenvolvimento muito diferente. O Shai é um espetacular pontuador, mas ele consegue fazer isso nos três níveis: a pontuação no garrafão, a pontuação na média distância e a pontuação no perímetro. Ele vai bem em todas essas circunstâncias do jogo e é um jogador que, principalmente, consegue combinar dois elementos muito importantes para jogar um contra um, que é mudança de direção e mudança de velocidade – explicou o comentarista.
Por outro lado, Tyrese Haliburton vai deixando para trás o estigma de superestimado. Apesar de não ter números tão expressivos durante a temporada regular, o ala-armador demonstrou caráter decisivo para os Pacers, que acumula “milagres” e viradas nos playoffs. No primeiro jogo da final, Haliburton garantiu a vitória ao pontuar no último segundo, definindo o placar de 111 a 110 para a franquia de Indiana.
O jogador dos Pacers está 13-15 (86,6%) em arremessos para empatar ou virar o jogo nos últimos dois minutos somente nesta temporada da NBA. Contando o jogo 1 da final, as cinco viradas épicas dos Pacers nesses playoffs dependeram de cestas do armador.
— Acho que o que mais chama a atenção no Halliburton é a capacidade como passador. É um cara que tem uma visão de quadra muito interessante, especialmente na transição. Nos momentos críticos da série contra o Oklahoma City Thunder, vai pesar muito essa capacidade dele como criador ofensivo. Ele vai ter esse desafio na série contra uma equipe que é uma das melhores da história defensivamente — disse Pedro.
O próximo capítulo da briga pelo primeiro título da NBA entre as duas franquias acontece nesta-quarta-feira (10), no jogo 3 da final, às 21h, horário de Brasília. A partida terá a transmissão da Band, ESPN, NBA League Pass, com o ge acompanhando em tempo real.