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MVP x “superestimado”: Shai Gilgeous-Alexander e Haliburton medem forças nas finais da NBA

Indiana Pacers e Oklahoma City Thunder voltam a se enfrentar para o jogo três da final da NBA nesta quarta-feira (11). A série, que está empatada em 1 a 1, já contou com o protagonismo das estrelas de cada franquia. No jogo 1, Tyrese Haliburton foi responsável pela virada de Indiana e converteu a cesta da vitória a três centésimos do fim. Na segunda partida, foi a vez de Shai Gilgeous-Alexander brilhar e garantir a vitória, ao marcar 34 pontos e se tornar o maior pontuador da história da NBA nos dois primeiros jogos das finais.

Shai Gilgeous-Alexander foi o destaque do jogo 2 diante dos Pacers — Foto: William Purnell/Getty Images

Principais nomes de suas respectivas franquias, Haliburton e Shai se destacaram em votações bem diferentes. O ala-armador do Thunder foi eleito MVP da temporada pela primeira vez na carreira, em votação feita por 100 jornalistas e comentaristas esportivos. Já o astro dos Pacers recebeu 14,4% dos votos na enquete anônima do site The Athletic com 90 jogadores, sendo apontado como o atleta mais superestimado da liga.

MVP x “superestimado”

Shai x Haliburton — Foto: Infoesporte

Os números de Shai Gilgeous-Alexander justificam o título de MVP: o armador terminou temporada com média de 32,7 pontos, 5 rebotes e 6,4 assistências. No último confronto contra os Pacers, Shai chegou a 72 pontos somados nos dois primeiros jogos das finais, tornando-se o maior pontuador da história da NBA nas duas partidas iniciais. O recorde anterior era de Allen Iverson, atuando pelo Philadelphia 76ers, com 71.

O astro do Thunder foi o grande nome da vitória de Oklahoma por 123 a 107 no jogo 2. O armador defendeu, distribuiu o jogo e ainda marcou 34 pontos durante o duelo. Além disso, foram oito assistências, cinco rebotes, quatro roubos de bola e um toco. No jogo 1, mesmo com a derrota, Shai também teve uma atuação consistente, sendo o cestinha da partida com 38 pontos. Pedro Maia, comentarista de basquete do Grupo Globo, destacou a versatilidade de Shai.

— O caso do Shai e do Halliburton são casos muito interessantes porque foram jogadores que tiveram uma curva de desenvolvimento muito diferente. O Shai é um espetacular pontuador, mas ele consegue fazer isso nos três níveis: a pontuação no garrafão, a pontuação na média distância e a pontuação no perímetro. Ele vai bem em todas essas circunstâncias do jogo e é um jogador que, principalmente, consegue combinar dois elementos muito importantes para jogar um contra um, que é mudança de direção e mudança de velocidade – explicou o comentarista.

Por outro lado, Tyrese Haliburton vai deixando para trás o estigma de superestimado. Apesar de não ter números tão expressivos durante a temporada regular, o ala-armador demonstrou caráter decisivo para os Pacers, que acumula “milagres” e viradas nos playoffs. No primeiro jogo da final, Haliburton garantiu a vitória ao pontuar no último segundo, definindo o placar de 111 a 110 para a franquia de Indiana.

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O jogador dos Pacers está 13-15 (86,6%) em arremessos para empatar ou virar o jogo nos últimos dois minutos somente nesta temporada da NBA. Contando o jogo 1 da final, as cinco viradas épicas dos Pacers nesses playoffs dependeram de cestas do armador.

— Acho que o que mais chama a atenção no Halliburton é a capacidade como passador. É um cara que tem uma visão de quadra muito interessante, especialmente na transição. Nos momentos críticos da série contra o Oklahoma City Thunder, vai pesar muito essa capacidade dele como criador ofensivo. Ele vai ter esse desafio na série contra uma equipe que é uma das melhores da história defensivamente — disse Pedro.

O próximo capítulo da briga pelo primeiro título da NBA entre as duas franquias acontece nesta-quarta-feira (10), no jogo 3 da final, às 21h, horário de Brasília. A partida terá a transmissão da Band, ESPN, NBA League Pass, com o ge acompanhando em tempo real.

Fonte: ge

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