{"id":33202,"date":"2025-01-21T07:22:28","date_gmt":"2025-01-21T11:22:28","guid":{"rendered":"https:\/\/30minutos.online\/?p=33202"},"modified":"2025-01-21T07:22:28","modified_gmt":"2025-01-21T11:22:28","slug":"economia-aquecida-faz-aluguel-comercial-ter-alta-recorde-em-2024","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/30minutos.online\/2025\/01\/21\/economia-aquecida-faz-aluguel-comercial-ter-alta-recorde-em-2024\/","title":{"rendered":"Economia aquecida faz aluguel comercial ter alta recorde em 2024"},"content":{"rendered":"
No ritmo de uma economia aquecida, alugar uma sala comercial ficou 7,88% mais caro em 2024. A varia\u00e7\u00e3o \u00e9 a mais alta j\u00e1 registrada desde 2013, quando o \u00cdndice FipeZap come\u00e7ou a ser apurado.<\/p>\n
O pre\u00e7o m\u00e9dio do aluguel metro quadrado (m\u00b2) atingiu R$ 45,53 no ano passado. Esse valor representa que o custo de locar uma sala comercial de 200 m\u00b2, por exemplo, beira R$ 9,1 mil mensalmente.<\/p>\n
Os dados foram divulgados nesta ter\u00e7a-feira (21) e revelam que o \u00cdndice FipeZap superou em mais de 3 pontos percentuais (p.p.) a infla\u00e7\u00e3o oficial do pa\u00eds.<\/p>\n
O \u00cdndice Nacional de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE),\u00a0acumulou 4,83%<\/a>\u00a0em 2024.<\/p>\n Al\u00e9m disso, o FipeZap ficou acima do \u00cdndice Geral de Pre\u00e7os-Mercado (IGP-M), da Funda\u00e7\u00e3o Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de \u201cinfla\u00e7\u00e3o do aluguel\u201d – pois costuma corrigir anualmente os contratos de loca\u00e7\u00e3o. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.<\/p>\n Em 2023, o reajuste m\u00e9dio dos alugu\u00e9is havia sido de R$ 5,87%. Nos doze anos de levantamento, metade deles teve defla\u00e7\u00e3o, ou seja, recuo no pre\u00e7o m\u00e9dio de loca\u00e7\u00e3o, com destaque para 2015 e 2016, quando ca\u00edram 9,43% e 7,92%, respectivamente.<\/p>\n O \u00cdndice FipeZap \u00e9 parceria entre a plataforma de an\u00fancio de im\u00f3veis Zap e a Funda\u00e7\u00e3o Instituto de Pesquisas Econ\u00f4micas (Fipe), ligada \u00e0 Faculdade de Economia, Administra\u00e7\u00e3o e Contabilidade da Universidade de S\u00e3o Paulo (FEA-USP).<\/p>\n O levantamento acompanha os pre\u00e7os de salas e conjuntos comerciais de at\u00e9 200 m\u00b2 em dez cidades (S\u00e3o Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florian\u00f3polis, Bras\u00edlia, Salvador, Campinas, Niter\u00f3i), com base em 61.683 an\u00fancios na internet.<\/p>\n De acordo com a economista do DataZap, Paula Reis, a varia\u00e7\u00e3o recorde do aluguel comercial \u00e9 reflexo do aquecimento da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas, puxada por um mercado de trabalho forte.<\/p>\n “A condi\u00e7\u00e3o macroecon\u00f4mica influenciou positivamente o mercado imobili\u00e1rio de loca\u00e7\u00e3o comercial ao contribuir para expandir a demanda por bens e servi\u00e7os e fomentar o com\u00e9rcio”, explicou \u00e0\u00a0Ag\u00eancia Brasil<\/strong>.<\/p>\n Na semana passada, a plataforma Zap j\u00e1 havia divulgado que as loca\u00e7\u00f5es residenciais tinham apresentado\u00a0encarecimento de 13,5%<\/a>\u00a0em 2024, chegando a R$ 48,12\/m\u00b2. A alta nos n\u00edveis de emprego tamb\u00e9m explica a expans\u00e3o.<\/p>\n Paula Reis destaca que de 2013 a outubro de 2023, o metro quadrado comercial ficou acima do residencial. A invers\u00e3o aconteceu devido \u00e0 maior valoriza\u00e7\u00e3o do aluguel residencial dos \u00faltimos tr\u00eas anos.<\/p>\nAquecimento da economia<\/h2>\n