Durante participação no Fórum de Investimentos Arábia Saudita-EUA 2025, em Riade, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou nesta terça-feira (13) a ambiciosa meta de arrecadação para a próxima edição da Copa do Mundo Feminina: US$ 1 bilhão. O torneio, que ocorrerá em 2027, será sediado pelo Brasil e contará com oito cidades-sede, marcando a estreia do continente sul-americano como anfitrião do principal evento do futebol feminino mundial.
A cifra projetada representa um salto significativo em relação à edição anterior, realizada em 2023 na Austrália e Nova Zelândia, que gerou uma receita de US$ 570 milhões. Na ocasião, a seleção da Espanha sagrou-se campeã.
Segundo Infantino, o crescimento do futebol feminino é exponencial e estratégico para os planos da entidade. O dirigente ressaltou a importância de ampliar os investimentos no setor e destacou o potencial econômico global do esporte. “Se regiões como Arábia Saudita ou Estados Unidos atingissem 20% do desempenho da Europa no futebol, poderíamos movimentar mais de meio trilhão de dólares no PIB mundial”, afirmou.
Além da meta financeira para 2027, a Fifa também planeja mudanças estruturais para a edição de 2031, que deve ampliar o número de seleções participantes de 32 para 48. Os Estados Unidos são um dos países considerados como possíveis anfitriões para o torneio.
Infantino reforçou que os recursos gerados pela competição serão reinvestidos no desenvolvimento do futebol feminino, reforçando o compromisso da entidade com a equidade de gênero e o fortalecimento do esporte em nível global.
