Navio da Marinha realiza transporte de cestas básicas para ribeirinhos afetados pela cheia

O Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Soares de Meirelles”, subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas, está realizando o transporte de cestas básicas, água potável e hipoclorito para serem doados a comunidades ribeirinhas afetadas pela cheia do rio Madeira. O material foi entregue pela Defesa Civil de Porto Velho.

O navio da Marinha está sendo empregado na região desde o dia 7 de abril, promovendo Ações de Assistência Hospitalar (Asshop) às populações ribeirinhas, incluindo aquelas afetadas pela cheia do rio. Em aproveitamento à ação, o Navio foi acionado pela Defesa Civil para prestar o apoio logístico na doação da ajuda humanitária.

O NAsH “Soares de Meirelles” recebeu aproximadamente 900 cestas básicas e cerca de 1.500 garrafas de água potável, além de mais de 800 galões de hipoclorito.

Assistência Hospitalar

Até a última segunda-feira (14), mais de 400 ribeirinhos foram atendidos pela equipe de saúde do navio, composta por médicos, cirurgiões-dentistas, farmacêuticos bioquímicos e técnicos em enfermagem e em radiologia médica.

A Marinha atua em parceria com o Ministério da Saúde nos rios da região amazônica, levando assistência a localidades mais afastadas e com dificuldades de infraestrutura.

O navio é equipado com consultórios médicos e odontológicos; laboratório para exames; sala de estabilização para casos de urgência e emergência; sala para exames de imagem (raio-x e mamografia); enfermaria; sala de vacina e farmácia, onde será realizada a dispensa de medicamentos às comunidades atendidas. O Navio realizará, ainda, palestras educativas, além da vigilância epidemiológica, combate a endemias e eventuais atendimentos de emergência na região.

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Cheia do Rio Madeira

A Marinha vem intensificando as ações para reforçar a Segurança da Navegação no período da cheia. Entre as ações estão o monitoramento do nível dos rios da Amazônia Ocidental e o contato com instituições públicas para apoiar as demandas consequentes dos períodos de cheia e seca, a fim de ampliar o atendimento à população e reforçar a segurança nas áreas afetadas pelas variações dos rios.