Porto Velho, RO, 12 de dezembro de 2024 07:41

Ação do MPRJ prende 4 do grupo de Suel e Lessa por tráfico de armas

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu, nesta sexta-feira (1º/3), quatro mandados de prisão contra integrantes de uma quadrilha de comércio ilegal de armas de fogo e munições que atua no bairro de Rocha Miranda, na zona norte da capital fluminense.

Ao todo são cumpridos cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão em endereços de cinco pessoas nos bairros de Rocha Miranda, Honório Gurgel, Colégio e Catumbi, todos na zona norte do Rio.

Participam da ação o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), que contaram com o apoio da DC-Polinter e do 9º BPM (Honório Gurgel).

Desdobramento do “gatonet” de Suel e Lessa

Essa ação é desdobramento da Operação Jammer, deflagrada em agosto de 2023 pelo Gaeco e pela Polícia Federal (PF), contra a organização criminosa liderada pr Maxwell Simões Corrêa, mais conhecido como “Suel”, e Ronnie Lessa — ambos presos por matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

O grupo criminoso de Suel e Lessa era voltado à exploração clandestina de serviços de telecomunicação, televisão e internet, o chamado “gatonet”.

De acordo com à delação premiada de Suel obtida pelo Metrópoles, as atividades clandestinas do “gatonet” eram realizadas no bairro de classe média e média baixa de Rocha Miranda, na zona norte do Rio de Janeiro.

Um dos gerentes do esquema, Welington de Oliveira Rodrigues, o “Manguaça”, está entre os cinco denunciados por comércio ilegal de armamentos. Vale ressaltar que Suel e Lessa não fazem parte desta denúncia do Ministério Público.

De acordo com o MPRJ, a operação desta sexta baseia-se nas provas obtidas em apreensões realizadas na Operação Jammer, que “revelou novos contornos e outros integrantes da organização criminosa, além de provas de mais crimes praticados pelo grupo”.

Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Regional de Madureira, que recebeu a denúncia, e estão sendo cumpridos por agentes da CSI, do MPRJ.

Fonte: Metropoles