Giro pela Cidade
Encerramento da campanha Maio Laranja e Dia Mundial do Acolhimento Familiar será na praça da Madeira-Mamoré
Encontro ofertará um café da manhã para as famílias acolhedoras e integrantes da Rede de Proteção
A Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), da Prefeitura de Porto Velho, realiza neste sábado (31), a partir das 8h, atividade de encerramento da campanha Maio Laranja e para celebrar o 31 de maio, Dia Mundial do Acolhimento Familiar, na praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
No encontro será realizado um café da manhã com as famílias acolhedoras em alusão ao Dia Mundial do Acolhimento Familiar e com os integrantes da Rede de Proteção no encerramento da campanha Maio Laranja.
MAIO LARANJA
Campanha Maio Laranja é uma iniciativa nacional de conscientização e enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O mês de maio foi escolhido porque, no dia 18 de maio, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei nº 9.970/2000.

O movimento busca informar, mobilizar e incentivar denúncias contra esse tipo de violência, promovendo palestras, passeatas e ações educativas em escolas e comunidades. Em Porto Velho a campanha tem sido marcada por atividades de conscientização e envolvimento da sociedade.
ACOLHIMENTO FAMILIAR
O Dia Mundial do Acolhimento Familiar, celebrado em 31 de maio, destaca a importância do acolhimento temporário de crianças e adolescentes que precisam ser afastados de suas famílias de origem por determinação judicial. Em vez de serem encaminhados a instituições, são acolhidos por famílias previamente cadastradas e capacitadas, proporcionando um ambiente mais humanizado e afetivo.
O acolhimento familiar é uma alternativa que favorece o desenvolvimento saudável das crianças, minimizando os traumas da separação e oferecendo um ambiente seguro para a superação de dificuldades. Além disso, essa modalidade de proteção social é reconhecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas) como preferencial ao acolhimento institucional.
“Muitas crianças e adolescentes acolhidos, às vezes, o motivo é por violência sexual. O acolhimento familiar (Serviço Família Acolhedora), tem seis anos em Porto Velho e já passaram mais de 50 crianças/adolescentes pelo acolhimento familiar, que é a modalidade mais humana para a proteção social de crianças e adolescentes que precisam ser afastadas de sua família”, disse Karla Feitoza, diretora de Proteção Social Especial da Semasf.
