As tensões familiares entre o cantor Latino e seu filho, Guilherme Rocha, de 27 anos, atingiram um novo patamar, com acusações mútuas e declarações públicas que agora se desdobram na esfera judicial. O embate, inicialmente restrito ao ambiente doméstico, passou a ser exibido de forma aberta nas redes sociais e veículos de imprensa, com alegações graves de ambas as partes.
O cantor anunciou recentemente que ingressará com uma ação judicial contra o filho, motivado por declarações públicas que considerou ofensivas e difamatórias. Em vídeo divulgado em seus perfis oficiais, Latino afirmou que não pretende mais se manifestar publicamente sobre o caso, e que qualquer documentação ou esclarecimento adicional será apresentado exclusivamente à Justiça.
“Já me manifestei sobre o que havia a ser dito. Se necessário, apresentarei documentos no fórum competente. As redes sociais não são o espaço apropriado para resolver questões dessa natureza”, afirmou o artista.
Guilherme Rocha, por sua vez, respondeu com acusações ainda mais contundentes. O jovem refutou as alegações de que estaria buscando exposição midiática, e direcionou críticas à esposa do cantor, a influenciadora e cantora Raffa Rarbbie. Segundo ele, a madrasta teria atuado com comportamento que classificou como “vulgar” na tentativa de ganhar notoriedade nas redes.
Além disso, o filho contestou declarações anteriores do pai, chamando-o de “velho” e “doente” e o acusando de manipular a narrativa familiar para prejudicá-lo. Ele também revelou que, embora um exame de DNA tenha confirmado o vínculo biológico em 2018, Latino nunca o reconheceu oficialmente em cartório. “Sem registro, ele não é meu pai. Ele vive em um mundo paralelo achando que ainda tem poder de fazer alguém famoso. Já foi cancelado e será esquecido com o tempo”, declarou Guilherme.
O jovem ainda afirmou que pretende mover ação judicial contra o cantor, especialmente após ser acusado publicamente de dependência química e de ter agredido tanto a própria mãe quanto a madrasta. “Vai ter que provar tudo isso na Justiça. Não pode sair difamando assim e achar que ficará impune”, disse.
O caso expõe não apenas uma crise familiar, mas também levanta discussões sobre os limites da exposição pública em conflitos privados, o papel das redes sociais como palco de disputas pessoais e a necessidade de mediação adequada em processos de reconhecimento e convivência familiar. Até o momento, nenhuma das partes apresentou provas formais das acusações em questão, e o desenrolar jurídico da situação deverá ocorrer nos próximos meses.