A decisão de Moraes considerou que a defesa do ex-presidente utilizou recursos com caráter protelatório, repetindo argumentos já rejeitados. A defesa, por sua vez, afirmou que a decisão foi recebida com “surpresa e preocupação”, alegando prescrição e falta de provas além de delações premiadas.
Collor foi acusado de intermediar contratos da BR Distribuidora com a construtora UTC em troca de R$ 20 milhões em propina, entre 2010 e 2014. Embora tenha anunciado que se entregaria, a prisão foi efetivada pela Polícia Federal. Moraes encaminhou o caso para referendo do plenário do STF, mas determinou que isso não impede o início da execução da pena.
Fernando Collor foi presidente entre 1990 e 1992, quando renunciou durante processo de impeachment. Depois, foi senador por Alagoas de 2007 a 2023.