Economia

Azeite, atum e tambaqui puxam alta de 20,51% na cesta de Páscoa em Porto Velho

PET Economia da Unir revela encarecimento da cesta típica da Semana Santa

O consumidor de Porto Velho sentiu no bolso o peso da inflação neste período de Páscoa. Uma análise recente feita pelo grupo PET de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) revelou que a tradicional cesta de produtos pascais subiu significativamente em 2025, alcançando um custo médio de R$ 379,55 — valor que representa um acréscimo de 20,51% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior, quando custava R$ 314,90.

O levantamento, realizado entre os dias 1º e 5 de abril em estabelecimentos comerciais da capital, tem como objetivo acompanhar os efeitos da variação de preços em itens tradicionais consumidos durante a Semana Santa. A pesquisa é parte de uma iniciativa que observa como fatores sazonais influenciam o mercado alimentício nesse período específico do ano.

Dentre os 12 produtos avaliados, oito tiveram seus preços majorados, sendo o azeite extravirgem o campeão do aumento, com uma elevação expressiva de 84,76%. Na sequência, aparecem o atum sólido, que ficou 42,92% mais caro, o tambaqui, com alta de 36,01%, e a sardinha em conserva, cujo preço subiu 25,72%. Outros itens como chocolate, vinho tinto, carvão e carne bovina também registraram variações positivas nos preços.

Apesar da tendência geral de aumento, alguns produtos apresentaram queda. O arroz teve uma redução significativa de 26,68%, seguido do bacalhau (–12,41%), da batata inglesa (–6,31%) e das azeitonas com caroço (–0,18%), o que ajudou a atenuar, ainda que modestamente, o impacto geral da inflação na cesta.

Essa elevação nos preços reforça os desafios enfrentados pelos consumidores na hora de manter tradições sem comprometer o orçamento familiar — e evidencia a importância de comparações e pesquisas antes das compras.

Advertisement
Sair da versão mobile