Indiciado pela Polícia Federal, atacante mantém rotina, mas ficará no banco para seguir rodízio
Filipe Luís vai definir o time contra o Juventude só na preleção, mas quem deve ser o centroavante do Flamengo é Juninho. Considerado titular absoluto, Pedro ainda está em processo de ganhar minutos desde que se recuperou da grave lesão no joelho esquerdo, que o afastou dos gramados por cerca de sete meses. A provável escalação rubro-negra tem:
Rossi; Wesley (Varela), Léo Ortiz, Danilo e Alex Sandro (Ayrton Lucas); Erick Pulgar, Allan e Arrascaeta; Gerson, Cebolinha e Juninho
Entenda o caso
Bruno Henrique e seu irmão, Wander, foram indiciados no artigo 200 da Lei Geral do Esporte – fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado –, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
Também foram indiciadas a esposa de Wander, Ludmylla Araújo Lima, uma prima de Bruno Henrique, Poliana Ester Nunes Cardoso, e outros seis amigos do irmão do jogador – Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.
Todos eles, de acordo com as investigações, tinham conhecimento de que Bruno Henrique forçaria um cartão amarelo contra o Santos, na 31ª rodada do Brasileiro de 2023, e fizeram apostas nesse sentido.
Conversas em aplicativos de mensagens obtidas pela Polícia Federal após uma operação de busca e apreensão no ano passado mostram que Bruno Henrique e Wander conversaram sobre a possibilidade de o atleta tomar um cartão meses antes da partida em questão – o atacante estava pendurado com dois cartões e sabia que, em determinado momento, poderia forçar o terceiro para se poupar em alguma partida do Brasileiro.