O preço ofertado: 65 milhões de reais. A primeira contraproposta: 80 milhões de reais. A segunda: 100 milhões de reais. Por isso o governador Marcos Rocha estaria desistindo da compra de um hospital de Porto Velho, para passar a ser do Estado. As negociações emperraram no preço exagerado pedido. O valor, por um hospital médio, equivaleria ao preço total do Heuro, o hospital de urgência e emergência que seria construído na zona leste e que acabou não se tornando realidade, pela picaretagem da empresa que venceu o leilão. Rocha diz que, com estes valores, não há condições de o Estado comprar o hospital, preferindo começar a construir um novo, para que o futuro Governador o inaugure, do que pagar um valor que ele considera exagerado. Desde que seu governo cancelou o contrato com o consórcio que não cumpriu nada em relação à tão esperada obra do Heuro, Marcos Rocha começou a buscar alternativas, uma busca continua para que pudesse adquirir um novo hospital.
“Prefiro iniciar a construção de um novo hospital para o próximo Governador entregar. Sei que quando chegar o período das eleições vão cobrar o novo hospital. Prefiro perder a eleição, mas sabendo que não teve nenhum tipo de gente desonesta ganhando dinheiro da população que estava sonhando com esse hospital em Porto Velho”, denunciou, ao falar sobre o assunto no discurso em que foi homenageado, nesta segunda-feira, na Assembleia Legislativa. Ou seja, quem quis ser atravessador, seja lá quem for, vai arcar com a culpa pelo porto-velhense não ter mais um hospital público a seu serviço e a curto prazo. Fonte: Sérgio Pires
