Destaque
O bom senso e o senso coletivo foram respeitados
Jefferson Ryan
O bom senso do julgador, em situações que envolvem o interesse coletivo, é um pilar indispensável para o progresso de uma sociedade. Quando se trata de uma obra pública de grande relevância, como a nova rodoviária de Porto Velho, que mobilizou um investimento de R$ 44 milhões, priorizar o benefício ao bem comum sobre entraves jurídicos de menor relevância é uma demonstração de sabedoria e compromisso com a população.
O desembargador Daniel Ribeiro Lagos ao decidir com equilíbrio e visão ampla, exemplificou a importância de alinhar o senso jurídico com a realidade prática. Ele demonstrou que a lei, apesar de essencial, deve ser aplicada com humanidade e propósito, evitando que questões técnicas ou burocráticas prejudiquem o avanço de uma obra que transforma a vida dos cidadãos.
O presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, e o jornalista Jefferson Ryan, diretor do Sinjor-RO
A atitude do magistrado não apenas dissipou conflitos, mas também reforçou o valor do diálogo e da cooperação entre os poderes. Graças a essa postura, o atual prefeito pôde inaugurar a rodoviária, um marco que tira da capital a pecha de ter uma das piores estruturas do Brasil, projetando Porto Velho para um novo patamar de desenvolvimento. Essa decisão representa uma vitória do bom senso sobre a rigidez, um exemplo de como o sistema jurídico pode ser aliado do progresso e do bem-estar coletivo.
Jefferson Ryan é Diretor de Cultura do SINJOR.