Rubro-Negro amassa o Vasco, sofre empate injusto e fica mais distante da briga pelo título
Se o Flamengo versão 2024 vinha apresentando mais resultados do que desempenho, podemos dizer que desta vez o time experimentou o contrário. Na noite de domingo, o Rubro-Negro no embalo de Gerson teve uma atuação quase perfeita e amassou o Vasco no Maracanã, mas deixou a vitória escapar injustamente no 1 a 1 no fim.
Scout – Flamengo x Vasco
Quesito | Flamengo | Vasco |
Posse de bola | 57% | 43% |
Finalizações (no alvo) | 19 (5) | 9 (2) |
Chances de gol* | 9 | 1 |
Passes (precisão) | 551 (87%) | 359 (76%) |
Desarmes | 8 | 22 |
Faltas | 10 | 10 |
Escanteios | 5 | 6 |
Impedimentos | 3 | 1 |
A última grande atuação desse Flamengo tinha sido há um mês e meio, na vitória incontestável por 2 a 0 sobre o Palmeiras no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. No 1 a 0 em casa sobre o Bahia na semana passada, o time já tinha voltado a ser consistente. Faltava ter um volume maior ofensivo, o que conseguiu recuperar no clássico.
Os números retratam bem a superioridade rubro-negra no confronto. Ao todo foram 57% de posse de bola (chegou a 60% no primeiro tempo) diante de 43% do Vasco; 17 finalizações contra nove do rival (praticamente o dobro); e nove chances claras contra apenas uma dos vascaínos, que foi a do gol de Philippe Coutinho aos 41 minutos do segundo tempo.
Já o Flamengo assustou desde os primeiros minutos. Aos seis, Alex Sandro bateu cruzado, Plata chegou antes de Piton para um leve desvio na pequena área, mas não foi o suficiente para fazer a bola pegar a direção do gol. Aos 12, o equatoriano recebeu de Luiz Araújo na área, driblou Léo e chutou para fora (veja na imagem abaixo).
Aos 21, foi a vez de Pulgar aparecer como elemento surpresa na área: após cruzamento de Varela, ele cabeceou à queima-roupa para defesaça de Léo Jardim. Dez minutos depois, o time desperdiçou duas chances em uma: na primeira, Arrascaeta roubou a bola e saiu cara a cara com o goleiro, mas não chutou (veja na imagem abaixo). Ele então rola a bola para Léo Ortiz, que vinha de trás e com ângulo, mas o volante não pegou de primeira e errou o domínio.
Já no segundo tempo, o Flamengo voltou a assustar com o chute na trave de Bruno Henrique aos 16 minutos, após passe de cabeça de Plata. Dois minutos depois o equatoriano, que por sinal estreou muito bem, deixou mais um companheiro na cara do gol, mas Carlinhos chutou o chão. E aos 23, Alex Sandro cruzou na cabeça de Léo Ortiz, que acertou o travessão. “Ah, se o Pedro estivesse em campo”, devem ter pensado os flamenguistas.