As fiscalizações deflagradas pelo Tribunal de Contas (TCE-RO) e pelo Ministério Público de Contas (MPC-RO), ao longo desta semana, na região central do estado, chegaram ao município de Presidente Médici.
Os auditores do Tribunal estiveram no hospital e na maternidade locais. Eles avaliaram, principalmente, a disponibilização de profissionais de saúde, o armazenamento e fornecimento de medicamentos, a oferta de exames conforme as necessidades emergenciais e a qualidade do atendimento prestado na saúde.
A ideia é proporcionar melhorias à população, de forma colaborativa e por meio do diálogo com os gestores dos municípios.
O QUE FOI CONSTATADO
Em Presidente Médici, foram levantadas boas práticas, como número suficiente de médicos para atender a demanda do município, com uma estratégia bem definida para períodos de pico.
A farmácia funciona adequadamente, sem falta de medicamentos e com protocolos para prescrição e dispensação bem definidos.
As ambulâncias estão em boas condições e os profissionais recém-contratados vêm fazendo bom trabalho, evidenciado pelos protocolos estabelecidos e a fluidez dos trabalhos atualmente.
Como pontos críticos do serviço de saúde, a falta de equipamento de ultrassom e ausência de contratos de manutenção do equipamento de raio-X e do eletrocardiograma.
As máquinas estão funcionando, mas, por falta de manutenção, pode haver falhas inesperadas e interrupção do serviço.
Um ponto de melhoria destacado: a escala diária dos médicos é apresentada em local de fácil acesso ao público, mas não é divulgada no site e nos canais oficiais do hospital, limitando, assim, a transparência.